sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Biografia de Guimarães Rosa
Guimarães Rosa |
João Guimarães Rosa
Em 1946 publica “Sagarana” pela Editora Universal, obra que recebe o Prêmio Sociedade Felipe d’Oliveira. Neste mesmo ano vai a Paris como membro da delegação à Conferência da Paz.
Nos anos seguintes participa de várias viagens a trabalho, nas quais tem a oportunidade de conhecer o sertão brasileiro, o interior de Minas Gerais, e outros países.
Em 1956 lança sua maior obra: Grande Sertão: Veredas, que virá a receber os prêmio Machado de Assis, Carmem Dolores Barbosa e Paula Brito.
Em 1958, foi nomeado ministro; é dessa época o reconhecimento da genialidade do escritor, em conseqüência da publicação de Corpo de baile e Grande sertão: veredas.
Em 1963 se candidata pela segunda vez à Academia Brasileira de Letras e é eleito por unanimidade a 8 de Agosto.
Em 16 de novembro de 1967, toma posse na Academia Brasileira de Letras.
Guimarães Rosa faleceu três anos depois, vítima de enfarte, em 19 de novembro.
No ano seguinte é publicado o volume “Em Memória de João Guimarães Rosa, e em 1969 e 1970 os livros “Estas Estórias” e “Ave, Palavra".
Obras de Guimarães Rosa |
Texto de Guimarães Rosa que temos que decorar
"A gente podia ficar tempo, era bom, junto com o gato Sossõe. Ele só fugiu quando escutou de vir chegando na tulha àquele menino dentuco, o Majéla, filho de seu Deográcias, mas todos o chamavam de o Patori.
O Patori gritando já vinha:
"-Vem, Miguilim, ajudar a tacar pedra: os meninos acharam um sapo enorme!"
Miguilim não queria ir, não gostava de sapos. Não era como a Chica, que puxava a rã verde por uma perna, amarrava num fio de embira, prendia-a no pau da cerca. Por paz, não estava querendo também bricar junto com o Patori, esse menino maldoso, diabrava. "-Ele tem olho ruim", - a Rosa dizia - "quando a gente está comendo, e ele espia, a gente pega dor-de-cabeca".
O Patori gritando já vinha:
"-Vem, Miguilim, ajudar a tacar pedra: os meninos acharam um sapo enorme!"
Miguilim não queria ir, não gostava de sapos. Não era como a Chica, que puxava a rã verde por uma perna, amarrava num fio de embira, prendia-a no pau da cerca. Por paz, não estava querendo também bricar junto com o Patori, esse menino maldoso, diabrava. "-Ele tem olho ruim", - a Rosa dizia - "quando a gente está comendo, e ele espia, a gente pega dor-de-cabeca".
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